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Vídeo Arte que faz homenagem aos ternos de Congado e à Festa de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito de Uberlândia.
As fotos e os vídeos dos Congados foram capturados pelas lentes lúdicas de Adriana Retamal entre os dias 13, 14 e 15 de outubro de 2007. A performance dos talentosos atores da terra Kalassa Lemos, Charles Chain e Ulisses Alexandre no início da montagem revela o compromisso que as novas gerações passam a ter com a preservação dessa tradição.
A trilha e a direção colaborativa estão representadas no vídeo pelo DJ VJ baiano Koyrana que teve a oportunidade especial de conhecer a festa quando morou um ano na região.
A produção recebeu o apoio de dois amigos especiais , Rogério Cunha e Paulinha Bernardes.
A edição final é do ator e artista plástico Charles Chain. O pequeno decálogo político utilizado na banda sonora é de autoria do filósofo e escritor brasileiro Luis Carlos Maciel
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Onde você guarda seu preconceito?
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Onde está o seu preconceito? Num gesto intolerante, de fúria e agressão, tipo “ataque neonazista”? Ou numa ação velada, na piada intransigente contada entre os conhecidos, em meio a um ambiente amistoso, como se fosse um gesto ocasional e sem conseqüências? Ou, ainda, está guardado num fio do subconsciente, disfarçado de uma falsa “aceitação” às minorias? Onde ele estiver, qualquer que seja a medida do seu preconceito, livre-se dele.
Com causas históricas e culturais, o preconceito nunca se extingue. Em algumas situações pode ate se atenuar, como no caso do racismo, do machismo e da homofobia, hoje considerados retrógrados, inaceitáveis em muitos ambientes. Mas, enraizado, o preconceito se desdobra, ganhando novas formas, de acordo com os valores vigentes na sociedade. Na era do consumo e das vaidades, se insurge contra os pobres e contra aqueles que não se enquadram em padrões estéticos cada dia mais estreitos... E por ai prossegue, formando um rosário de intolerância e rejeição.
Vivemos nos renegando, virando as costas uns para os outros. São sulistas contra nordestinos, moralistas contra libertários, direitistas contra esquerdistas. Subjugamos o próximo mais por uma necessidade de auto-afirmação que, propriamente, por uma atitude de desprezo. É o branco que, ao julgar o negro inferior, se coloca um patamar acima, se sentindo mais confortável diante do infortúnio alheio. É o homem que, ao oprimir a mulher, conquistava mais espaços nos ambientes sociais e trabalhistas.
Mas bem que poderia ser o contrário, a começar pelas próprias minorias. O negro, que conhece a dor do racismo, acolhendo o pobre. O pobre, por sua vez, acolhendo o negro e a mulher. A mulher acolhendo o negro, o pobre e o homossexual... Daí por diante, de modo que o branco, o rico e o macho heterossexual reconhecessem essa harmonia, se integrando a ela, mesmo que por uma imposição cultural, de enquadramento numa nova ordem das relações sociais.
E quando falo em “acolher”, me refiro a algo muito superior à aceitação. Pois, quando nos propomos a aceitar o outro, também nos colocamos um degrau acima, mas ser estender a mão, para que ele alcance o mesmo nível. É, também, uma necessidade de auto-afirmação. Nos sentimos altruístas e, ante as demais pessoas, nos julgamos mais à frente e abertos as diferenças. Contudo, trata-se mais de um gesto de falsa ¨piedade¨ que de harmonia nas relações pessoais.
E você, quais os seus preconceitos e qual a dimensão deles? Reconheça-os, para pode livrar-se destas limitações. Aprenda a julgar as pessoas pelo caráter de cada um, e não por ranços sociais.
Artigo: Flávio Herculano · Palmas (TO)
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Onde está o seu preconceito? Num gesto intolerante, de fúria e agressão, tipo “ataque neonazista”? Ou numa ação velada, na piada intransigente contada entre os conhecidos, em meio a um ambiente amistoso, como se fosse um gesto ocasional e sem conseqüências? Ou, ainda, está guardado num fio do subconsciente, disfarçado de uma falsa “aceitação” às minorias? Onde ele estiver, qualquer que seja a medida do seu preconceito, livre-se dele.
Com causas históricas e culturais, o preconceito nunca se extingue. Em algumas situações pode ate se atenuar, como no caso do racismo, do machismo e da homofobia, hoje considerados retrógrados, inaceitáveis em muitos ambientes. Mas, enraizado, o preconceito se desdobra, ganhando novas formas, de acordo com os valores vigentes na sociedade. Na era do consumo e das vaidades, se insurge contra os pobres e contra aqueles que não se enquadram em padrões estéticos cada dia mais estreitos... E por ai prossegue, formando um rosário de intolerância e rejeição.
Vivemos nos renegando, virando as costas uns para os outros. São sulistas contra nordestinos, moralistas contra libertários, direitistas contra esquerdistas. Subjugamos o próximo mais por uma necessidade de auto-afirmação que, propriamente, por uma atitude de desprezo. É o branco que, ao julgar o negro inferior, se coloca um patamar acima, se sentindo mais confortável diante do infortúnio alheio. É o homem que, ao oprimir a mulher, conquistava mais espaços nos ambientes sociais e trabalhistas.
Mas bem que poderia ser o contrário, a começar pelas próprias minorias. O negro, que conhece a dor do racismo, acolhendo o pobre. O pobre, por sua vez, acolhendo o negro e a mulher. A mulher acolhendo o negro, o pobre e o homossexual... Daí por diante, de modo que o branco, o rico e o macho heterossexual reconhecessem essa harmonia, se integrando a ela, mesmo que por uma imposição cultural, de enquadramento numa nova ordem das relações sociais.
E quando falo em “acolher”, me refiro a algo muito superior à aceitação. Pois, quando nos propomos a aceitar o outro, também nos colocamos um degrau acima, mas ser estender a mão, para que ele alcance o mesmo nível. É, também, uma necessidade de auto-afirmação. Nos sentimos altruístas e, ante as demais pessoas, nos julgamos mais à frente e abertos as diferenças. Contudo, trata-se mais de um gesto de falsa ¨piedade¨ que de harmonia nas relações pessoais.
E você, quais os seus preconceitos e qual a dimensão deles? Reconheça-os, para pode livrar-se destas limitações. Aprenda a julgar as pessoas pelo caráter de cada um, e não por ranços sociais.
Artigo: Flávio Herculano · Palmas (TO)
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quarta-feira, 28 de maio de 2008
Jeremias Brasileiro e Brasileiro
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Jeremias Brasileiro nasceu e cresceu ao som dos cânticos e batuques dos ternos de congado e moçambique de Rio Paranaíba. Bebeu na fonte e se transformou num dos grandes pesquisadores e especialistas dessa manifestação cultural em Minas Gerais.
O curta-metragem "Jeremias Brasileiro e Brasileiro", fala disso. Da força e fé daqueles que enfrentam as múltiplas adversidades da vida pra buscar um lugar ao sol.
O pano de fundo são as cidades cujas Festas do Rosário tem grande representatividade e, de alguma forma, relacionam-se com a história de vida do protagonista: Rio Paranaíba, Itapecerica, Uberlândia e Ibiá.
Não deixe de ver e de se emocionar.
Parte I
PArte II
Parte III
Parte IV
Jeremias Brasileiro nasceu e cresceu ao som dos cânticos e batuques dos ternos de congado e moçambique de Rio Paranaíba. Bebeu na fonte e se transformou num dos grandes pesquisadores e especialistas dessa manifestação cultural em Minas Gerais.
O curta-metragem "Jeremias Brasileiro e Brasileiro", fala disso. Da força e fé daqueles que enfrentam as múltiplas adversidades da vida pra buscar um lugar ao sol.
O pano de fundo são as cidades cujas Festas do Rosário tem grande representatividade e, de alguma forma, relacionam-se com a história de vida do protagonista: Rio Paranaíba, Itapecerica, Uberlândia e Ibiá.
Não deixe de ver e de se emocionar.
Parte I
PArte II
Parte III
Parte IV
MESTRE BIMBA - A capoeira Iluminada
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Documentário baseado no livro de Muniz Sodré, teve estréia no dia 10 de agostos em vários cinemas do pais. São depoimentos de vários alunos e mestres com mais de 50 músicas de capoeira.Mestre Bimba é referência no mundo inteiro onde estima-se existir cerca de 8 milhôes de praticantes de capoeiristas.Já tiveram exibições extras do filme, em Brasília, Rio, Salvador, em praça pública, auditórios, e rodas de capoeira para comemorar.
Quanto ao DVD, Luiz Fernando Goulart, o diretor do filme, espera estar nas lojas para o Natal deste ano. - "Será um lançamento nacional e mundial, simultâneos. O DVD oficial do filme virá com 9 faixas extras, quase um outro filme, com cenas absolutamente inéditas." disse Goulart.
Gênero: Documentário
Censura: Livre
Diretor: Luiz Fernando Goulart
Nome Original: Mestre Bimba - Capoeira Iluminada
Duração: 78 minutos
Texto e foto extraído do site Portal da Capoeira. - escrito por Luiz Goulart - 14/08/07
Senado discute políticas do Governo para as comunidades quilombolas
( Agência Senado)
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal realizou nesta quarta-feira (28/05), audiência pública para debater as políticas do Governo Lula para as comunidades quilombolas. A reunião faz parte do ciclo de debates sobre assuntos de interesse da comunidade negra no país proposto pelo senador Paulo Paim.
O senador pede em seu requerimento que, além dos projetos que tramitam no Congresso tratando de interesses do povo negro, sejam discutidos temas como os 120 anos "da abolição não concluída"; a aplicabilidade da lei que determina a inclusão da disciplina "História e Cultura Afro-Brasileira" no currículo da rede oficial de ensino (Lei 10.639/93); as comunidades negras e suas matrizes religiosas; e as políticas do governo Lula para esse segmento da população.
Para a reunião desta quarta-feira, foram convidados o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart; a coordenadora de quilombos da Coordenação Geral da Diversidade e Inclusão Educacional do Ministério da Educação, Maria Auxiliadora Lopes; a diretora de programas da Subsecretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais (SubCom/ SEPPIR), Maria Palmira da Silva; a diretora de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Maria Bernadete Lopes da Silva; o deputado federal Vicentinho (PT-SP); a coordenadora da Comissão Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Gilvânia Maria da Silva; o professor da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Sadi Monteiro, doutor em Ciência da Saúde; a representante quilombola da Comunidade Mesquita, Sandra Pereira Braga; o procurador da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, Walter Roterburgo; a subprocuradora geral da Procuradoria-Geral da República, Débora Duprat; o presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Francisco Danilo Bastos Forte; e a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês da Silva Magalhães.
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( Agência Senado)
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal realizou nesta quarta-feira (28/05), audiência pública para debater as políticas do Governo Lula para as comunidades quilombolas. A reunião faz parte do ciclo de debates sobre assuntos de interesse da comunidade negra no país proposto pelo senador Paulo Paim.
O senador pede em seu requerimento que, além dos projetos que tramitam no Congresso tratando de interesses do povo negro, sejam discutidos temas como os 120 anos "da abolição não concluída"; a aplicabilidade da lei que determina a inclusão da disciplina "História e Cultura Afro-Brasileira" no currículo da rede oficial de ensino (Lei 10.639/93); as comunidades negras e suas matrizes religiosas; e as políticas do governo Lula para esse segmento da população.
Para a reunião desta quarta-feira, foram convidados o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart; a coordenadora de quilombos da Coordenação Geral da Diversidade e Inclusão Educacional do Ministério da Educação, Maria Auxiliadora Lopes; a diretora de programas da Subsecretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais (SubCom/ SEPPIR), Maria Palmira da Silva; a diretora de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Maria Bernadete Lopes da Silva; o deputado federal Vicentinho (PT-SP); a coordenadora da Comissão Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Gilvânia Maria da Silva; o professor da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Sadi Monteiro, doutor em Ciência da Saúde; a representante quilombola da Comunidade Mesquita, Sandra Pereira Braga; o procurador da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, Walter Roterburgo; a subprocuradora geral da Procuradoria-Geral da República, Débora Duprat; o presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Francisco Danilo Bastos Forte; e a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês da Silva Magalhães.
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